Hoje é dia da Lari escrever:
“E hoje foi o segundo dia mais longo da nossa viagem.
Para quem não está acostumada, ontem foi um “ok, consegui”, e hoje: “pelo amor, termina logo”.
Saímos do hotel as 08h e seguimos viagem rumo a Purmamarca.
Os primeiros 400 km não foram nada fácil, uma reta interminável, com um calor um pouco mais ameno, 30 graus, e nada mais.
Percorridos 250 km, trechos entre Montequemado e Tacopozo, enfrentamos a pior parte da estrada, os grandes buracos da rodovia. Foram 30 km com cautela e devagar.
Logo após a buraqueira surgiu um posto YPF para nos alegrar, foi o que pensamos. Mas lá vem aqueles sanduíches com duas camadas gigantescas de pão e uma fatia de salame e queijo. Ainda fico me perguntando pra que tanto pão!
Mas comemos com gosto e seguimos viagem por mais 390 km até Pumamarca.
Essa reta final de viagem foi tranquila, com sol entre nuvens e um único pensamento: CHEGA LOGO POR FAVOR.
Logo quando entramos na província de Jujuy, já sentimos o gosto das curvas e das lindas paisagens montanhosas, que fazia a dor na bunda, no corpo, na mente, desaparecer.
E por fim, a pitoresca cidade de Purmamarca, chegando as 18:30. Um lugar lindo, meio Bolívia, meio Peru, meio Chile. Uma mistura de lhama e terra.
Nossa pousada é estilo quarto cozinha, uma graça. No meio do centrinho.
Deixamos a mala e corremos para passear e aproveitar o sol.
Passamos num mercadinho e compramos nosso café da manhã (cansamos de pão com salame rs).
Para finalizar a noite, um bom vinho com costela, cordeiro e lomo argentino no El Méson.
Por hoje é só. Gostaria de finalizar escrevendo que amanhã vou dormir até meio dia, mas nada disso. Amanhã tem mais, e super ansiosa. Entramos na reta final para ATACAMA!!”
Deixando o hotel |
Primeira parada para abastecimento |
Nosso caminho no Chaco |
Amigos do Chaco |
Ruta 9 |
Ruta 9 |
Purmamarca |
Purmamarca |
Purmamarca |
Purmamarca |
Comércio na praça principal |
Vista na "terraça" |
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Vista da "terraça" |
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Vista da "terraça" |
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Praça "principal" |
Mais algumas informações: Foram 10 horas de viagem com 4 paradas para abastecimento.
Encontramos muitos e muitos motociclistas brasileiros indo e vindo. Aliás, desde a saída de Foz do Iguaçu encontramos com grupos de carro, moto e solos. Gente que foi ou vai para o Atacama, Salar Yuni, Paraguai, Mendoza e todo lugar.
Hoje o Mô até encontrou seu contador Zupirolli. Ficou tão emocionado que deixou a carteira no balcão do YPF. Sorte que recuperou rapidinho.
O trecho ruim de estrada, que a Lari mencionou, foi até bom para mudar a rotina das retas intermináveis (frase do Lulão).
Agora o merecido descanso!
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